Relevância do Cancro Colorretal e das formas de Rastreio e Prevenção

O cancro do cólon e recto (CCR) é uma patologia que, pela sua elevada incidência e mortalidade, tem elevado impacto social e económico.

De acordo com dados recentes, em Portugal, cerca de 10000 pessoas são diagnosticadas com CCR todos os anos (a sua incidência é mais elevada do que a dos cancros da mama e próstata). Para além de ser muito frequente é uma doença grave, cuja mortalidade se aproxima dos 45% (morrem cerca de 11 portugueses por dia com esta doença). Este impacto social pode ser minimizado pela adoção de estratégias de rastreio de CCR que, comprovadamente, são custo-eficazes na redução da mortalidade por esta neoplasia.

Tendo em conta a elevada prevalência, a gravidade e a eficácia do rastreio do CCR, as entidades nacionais (Direção Geral de Saúde, Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva, entre outras) têm vindo a promover ações de informação à população e à comunidade médica acerca da relevância deste problema bem como das formas conhecidas de prevenção primária e secundária.

Segundo as recomendações internacionais, a colonoscopia e a pesquisa de sangue oculto nas fezes por método imunoquímico são os métodos de rastreio de 1ª linha a propor no rastreio do CCR. Entre os dois métodos, apesar de mais invasivo, a colonoscopia apresenta sensibilidade e especificidade mais elevada com a possibilidade de diagnóstico e cura das lesões precursoras de CCR (pólipos do cólon e reto). Dessa forma, todas as pessoas com 50 ou mais anos de idade (ou mais jovens se tiverem história familiar de CCR) deverão ser incluídas em programas de rastreio de CCR de forma a diagnosticar precocemente ou até evitar o aparecimento da doença.

Artigo por: Prof. Dr. Paulo Salgueiro
Responsável da Gastroenterologia do Centro Médico da Praça – São João da Madeira
Especialista de Gastroenterologia do Hospital Santo António – Porto

Doenças Cardiovasculares

Portugal tem mais de 5 mil pessoas com 100 ou mais anos e a previsão é para este número duplicar até 2050. Como as doenças cardiovasculares – o AVC e o Enfarte do Miocárdio – são as principais causas de morte no nosso país faz todo o sentido divulgar a sugestão do Prof. Braunwald, sugestão particularmente importante para o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos (e também para nós próprios).

Desde as primeiras descrições de metabolitos fúngicos isolados em culturas feitas por Akira Endo (1976), que as estatinas foram exaustivamente estudadas. Os últimos ensaios clínicos comprovaram 3 factos fundamentais:

  1. Eficácia das estatinas, isoladamente ou associadas a outros medicamentos, como por exemplo ezetimiba e inibidores da PCSK9;
  2. Redução da morbilidade e mortalidade cardiovascular, particularmente evidente nos casos em que se utilizaram doses mais elevadas de medicação e se conseguiram valores alvo de LDL (mau colesterol) mais baixos (< 55 mg/dl);
  3. Segurança, mesmo em doentes idosos.

Com base nestes e outros conhecimentos científicos recentes, o Prof. Eugene Braunwald explica a razão de ser desta sugestão (fig.1). Nesta figura estão representadas as 3 situações clínicas que documentam os conceitos fundamentais.

A linha vermelha indica a evolução da aterosclerose arterial em doentes com hipercolesterolemia familiar.

A hipercolesterolemia familiar é uma das causas genéticas mais frequentes da doença coronária prematura devido ao facto de, desde o nascimento, as crianças apresentarem valores muito elevados de colesterol (> 260-290 mg/dL). Acredita-se que a aterosclerose arterial se manifesta quando se atinge uma determinada carga total de colesterol/ano (tracejado amarelo) o que, nestes casos, ocorre muito precocemente, 20-40 anos nos homens e 40-60 nas mulheres (ponto B).

Na linha verde observamos a situação mais frequente na sociedade atual, em que os acidentes cardiovasculares ocorrem pelos 50 a 70 anos, altura em que, para valores médios muito mais baixos, se atinge este limiar (ponto A).

Obviamente que existem outros fatores muito importantes como o tabaco, a hipertensão arterial, a diabetes, que sabemos acelerar a evolução do processo aterosclerótico e/ou favorecendo a ocorrência do acidente cardiovascular (gatilho), como por exemplo o stress e o exercício físico intensos.

Na linha azul vemos o que o Prof. Braunwald nos propõe e que é a manutenção de valores alvo de colesterol, 60% inferiores aos valores atualmente considerados normais, de forma a atenuar o pendor da inclinação de progressão, atingindo-se o valor limiar (ponto C) apenas aos 100 anos.

Sabemos que esta hipótese documenta apenas um modelo conceptual fundamentado em evidências científicas recentes com possível aplicação na prática clínica diária. Servi-me dele para ilustrar as vantagens em recomendar taxas de colesterol mais baixas, de acordo com as recomendações mais recentes e um controlo mais eficaz dos fatores de risco cardiovascular, de forma a impedir a evolução ou mesmo erradicar a aterosclerose arterial e os acidentes cardiovasculares.

Burnout – Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho

Dentro dos riscos psicossociais, entendidos como riscos para a saúde física, mental e social, originados pelas condições de trabalho, fatores organizacionais e relacionais que podem interagir com o funcionamento mental e o bem-estar psicossocial dos trabalhadores, encontramos o conhecido como síndrome de burnout.

Em 1974, Freudenberger relacionou situações de ansiedade e depressão nos trabalhadores com um estado que denominou de burn-out (queimar até o fim), acarretando desilusão, absentismo laboral, condutas de evitamento e abandono. Curiosamente chamou inicialmente este quadro como “doença dos chefes”.

Podemos definir este quadro como uma resposta inadequada a um stresse emocional crónico. Os fatores favorecedores para o despoletar são a sobrecarga laboral (trabalho burocrático ou marginal), pressão no trabalho (exigência de rendimentos através dos resultados), baixa implicação laboral (escassa autonomia, pouca participação na organização, gestão e planificação), falta de apoio das chefias, características do próprio local de trabalho e da personalidade do trabalhador.

A sobrecarga e pressão laboral atinge a grande maioria dos trabalhadores em numerosas tarefas e postos de trabalho, pela competitividade, necessidade de baixar custos, organização laboral rígida e exigente que caracteriza muitas organizações.

Estes quadros caracterizam-se por exaustão emocionaldespersonalização (atitudes e sentimentos de frieza e distanciamento) e diminuição da realização profissional, que pode aparecer nas pessoas que trabalham com o público em geral. Particularmente atingidos são, entre outros, o pessoal sanitário, os professores, os empregados em trabalhos burocráticos e de administração, os empregados de call-center. No atual contexto de pandemia o teletrabalho poderá constituir uma situação de risco.

Um recente estudo (em 2017) da Ordem dos Médicos, revelou que 66% dos médicos da amostra analisada mostram um nível elevado de exaustão emocional, que 39% apresentam um nível elevado de despersonalização dos doentes e que 30% revelam um índice elevado de diminuição da realização profissional.

Os sintomas podem variar desde uma atitude de indiferença, de mero cumprimento das obrigaçõessem empenho emocional e afetivo, até quadros psiquiátricos complexos, com repercussão não só laboral como a nível social e familiar, com as consequências, por vezes graves, que dai advêm.

Será que a prevenção terciária (tratamento e reabilitação) é a única coisa a fazer? No fundo, este nível de intervenção sobre os riscos psicossociais pressupõe o fracasso da Medicina do Trabalho.

A melhor forma e a mais eficaz de prevenir este e outros quadros provocados pelo stresse laboral, seria a prevenção primária, que implica um nível de intervenção tendo como objetivo mudanças sociais, nas organizações e no “desenho” do trabalho.

Entretanto, a prevenção secundária, visando a deteção precoce, pelo médico do trabalho (nos exames periódicos ou ocasionais), das alterações associadas a estes quadros e a pronta intervenção tanto a nível do trabalhador como da organização, continua a ser a forma mais prática de prevenir a instauração de quadros clínicos por vezes de difícil tratamento.

Artigo por: Máximo Fernández Colón
Especialista em Medicina do Trabalho
Especialista em Psiquiatria com a subespecialidade de Psiquiatria Forense

Análises Clínicas, para quê?

Os exames complementares de diagnóstico, onde as análises clínicas se encaixam, têm como objetivo (como o próprio nome indica) complementar o exame realizado pelo clínico para obter um diagnóstico rigoroso.

Quanto mais rigoroso for o diagnóstico, mais ajustada será a terapêutica a implementar.
Apresentamos aqui alguns exemplos de análises e o interesse da sua determinação:

Hemograma
É uma das técnicas laboratoriais que mais informações proporcionam, permite avaliar as 3 séries hematopoiéticas. A sua correta interpretação permite diagnosticar anemias (série rubra), infeções ou leucemias (série branca) e alterações da coagulação (plaquetas).

Plaquetas
São elementos produzidos na medula óssea cujo papel fundamental é a sua participação na hemóstase. Esta tem a finalidade de manter a fluidez do sangue (evitar tromboses) e impedir a saída de sangue dos vasos (evitar hemorragias).

Velocidade de Sedimentação
Varia com a concentração plasmática das proteínas implicadas na inflamação.

Glucose
Diagnóstico de distúrbios do metabolismo dos carbo-hidratos, nomeadamente da diabetes.
As consequências da diabetes não controlada podem ser devastadoras com complicações cardiovasculares, renais, oculares e até do SNC e periférico.

Colesterol e Triglicerídeos
Têm múltiplas funções biológicas (armazenamento de energia; formação de membranas; regulação imune vascular e nervosa; percursores de hormonas esteróides; transporte de vitaminas lipossolúveis- A, D, E e K).
Do ponto de vista clínico, o interesse destes reside na sua associação com alterações vasculares – aterosclerose.

Creatinina
Catabolito da creatina muscular é eliminada exclusivamente pelo rim por filtração.
O seu doseamento é o melhor critério de avaliação da filtração glomerular.

Ureia
É o principal produto final do metabolismo das proteínas. É predominantemente controlada pelos rins através da reabsorção e filtração.
Principal indicador de insuficiência renal.

Transaminases e GGT
Indicadores da lesão e função hepática.
A lesão ou aumento da permeabilidade do hepatócito ou a necrose celular levam à libertação das enzimas, aumentando a sua concentração a nível plasmático. Diagnostica doenças hepatobiliares (hepatites víricas ou medicamentosas, cirrose, obstrução aguda das vias biliares, etc.)

Urina
O exame sumário da urina fornece uma ampla variedade de informações úteis no que concerne a doenças envolvendo os rins e o trato urinário inferior.

Exame Bacteriológico
Permite identificar a bactéria responsável pela infeção e a sua resposta a diferentes antibióticos (se é sensível ou resistente).

Escrito por: Teresa Costa

Procalcitonina

A Procalcitonina é considerada um marcador de ajuda precoce na avaliação do risco de pacientes com Infeções respiratórias.

A sua monitorização determina precocemente o risco de infeção secundária. A Procalcitonina (em conjunto com outros marcadores, como a PCR) é habitualmente usado para avaliar o risco de infeção bacteriana e a progressão para doença severa.

Em pacientes com suspeita confirmada de Infeção respiratória, a PCT é um marcador de decisão para o inicio de antibioterapia (recomendando-se esta em doentes com PCT>0.25 ug/L)

Estudos recentes indicam que também é um marcador valioso na corrente pandemia por COVID-19, identificando os pacientes de baixo , ou alto risco de coinfeção. De acordo com alguns relatórios em pacientes COVID positivo; a PCT>0.5ug/L revela um aumento de 5 vezes o risco de infeção severa, contrariamente aos pacientes com PCT<0.5.

Assim sendo,este marcador é recomendado como informação adicional tanto na admissão dos doentes com suspeita COVID, como na sua monitorização ao longo da doença, permitindo assim agir atempadamente na avaliação do risco de coinfeção bacteriana que pode levar a doença severa e sepsis.

COVID-19 – Alimentação Saudável para as Crianças

A pandemia por COVID-19 já tem importantes implicações humanas e sociais no quotidiano de cada português.

A alimentação na infância tem um papel determinante no crescimento e desenvolvimento das crianças e é neste período que se moldam os nossos gostos e preferências alimentares e que programamos a nossa saúde futura.

Em Portugal, 29.6% das crianças entre os 6 e os 9 anos têm excesso de peso, incluindo obesidade. Nos últimos anos, houve um decréscimo desta tendência, e só iremos conseguir manter esta tendência decrescente se formos todos agentes promotores da alimentação saudável, nomeadamente nestes momentos em que as crianças passam mais tempo em casa.

Regras para uma alimentação saudável nas crianças:

 

1. Coma mais fruta e hortícolas
Comer fruta e hortícolas nas quantidades necessárias é a regra de ouro da alimentação saudável. Coma sopa no início das refeições principais e 2 a 3 peças de frutas por dia.

 

 

 

 

 

 

2. Beba mais água do que bebidas açucaradas
As bebidas açucaradas (refrigerantes) são um dos produtos alimentares que mais contribuem para a ingestão de açúcar nas crianças adolescentes. Reduza o consumo destas bebidas. Promova em alternativa o consumo de água nas crianças é fundamental para uma alimentação saudável.

 

 

 

 

 

3. Evite os snacks hipercalóricos, ricos em sal, açúcar e gordura
A estratégia mais eficaz para evitar o consumo excessivo destes produtos alimentares é seguramente não comprar e substituir estes alimentos por outros mais saudáveis, mas saborosos à mesma.

 

 

 

 

 

4. Leite e derivados todos os dias mas na dose certa
São fonte de nutrientes essenciais como o cálcio e outros minerais e vitaminas. A quantidade diária não deve ultrapassar a 400-500 ml. Leia os rótulos e compare, e escolha os lácteos com menos açúcar, preferindo iogurtes sem aromas ou sem pedaços de fruta. A fruta pode ser adicionada em casa.

 

 

 

 

 

5. Faça uma alimentação completa, variada e equilibrada, seguindo os princípios da roda dos alimentos
Devemos incentivar as crianças a comer alimentos de cada grupo da Roda dos Alimentos e a beber água diariamente. Devem comer em maior quantidade alimentos dos grupos com maior dimensão e em menor quantidade alimentos dos grupos mais pequenos. Lembre-se que o pescado, é uma das melhores fontes de iodo na nossa alimentação e a ingestão da quantidade correta assegura um adequado desenvolvimento cognitivo.

 

 

 

 

6. Chame os seus filhos para ajudar a cozinhar, é uma maneira deles aprenderem
Neste período, em que muitas vezes não sabemos o que fazer com os nossos filhos, há determinadas oportunidades que surgem para nos cultivar. Use este tempo, para ensinar os mais novos a cozinhar de forma saudável! É uma aprendizagem para a vida.

Gripe

A Gripe é uma infecção aguda do trato respiratório superior. É causado por um vírus influenza (Tipo A; B ou C).
Nas pessoas saudáveis normalmente esta infecção cura-se espontaneamente.
Nos grupos de risco a gripe pode causar complicações graves:
– Pneumonias
– Bronquite
– Pericardite
Consideram-se grupos de risco, as crianças, idosos, grávidas, pessoas com imuno deficiências, doenças cardíacas ou doenças pulmonares crónicas.
Os sintomas são:
– Febres altas
– Dores de garganta, cabeça e musculares
– Tosse
– Espirros e nariz entupidos
– Debilidade Física
– Perda de apetite
O inverno é a época mais propícia ao aparecimento desta infeção.

[box title=”Na presença destes sintomas deve recorrer ao profissional de saúde para tratamento atempado, evitando complicações.” border_width=”2″ border_style=”solid” align=”center”][/box]

O Grupo Clínicas Centro Médico da Praça tem ao seu dispor um corpo clínico competente bem como meios complementares de diagnóstico para lhe dar uma resposta rápida e eficaz.

Reumatologia

Drª. Lúcia Costa

A Reumatologia, conforme a definição do Colégio da Especialidade da Ordem dos Médicos, é o ramo da medicina que se dedica ao diagnóstico, avaliação, tratamento e investigação das doenças que afetam o aparelho locomotor (ou sistema músculo-esquelético) nos seus vários componentes (ossos, músculos,articulações e partes moles envolventes) e várias etiologias (degenerativa, inflamatória, auto-imune, metabólica, infeciosas, neoplásica, etc).

 Os principais grupos de patologias reumáticas são:

  • Patologia Articular Degenerativa – Osteoartrose periférica e axial;
  • Patologia Inflamatória Sistémica – Artrite Reumatoide, Lupus Eritematoso Sistémico e outras conectivites (polimiosote/dermatomiosite, sindroma de Sjogren, Escresose Sistémica, por exemplo), Espondilartrites (Espondilite Anquilosante, Artrite Psoriática, Artrite associada à Doença Inflamatória Intestinal), Vasculites;
  • Patologia Óssea Metabólica – Osteoporose, Hiperparatiroidismo, Gota;
  • Patologia Reumática Pediátrica -Artrite Idiopática Juvenil;
  • Fibromialgia

 

 

Nos últimos anos tem havido uma marcada evolução relativamente a estes quadros, quer do ponto de vista da investigação quer nos tratamentos instituídos.

Pedopsiquiatria

A psiquiatria da infância e da adolescência é um ramo da medicina especializado no diagnóstico e no tratamento de perturbações das emoções, pensamento e/ou comportamento que afetam crianças, adolescentes e suas famílias.

Um psiquiatra da infância e da adolescência congrega o conhecimento de fatores biológicos, psicológicos e sociais, fruto de uma educação e responsabilidade médica com a arte e a criatividade das terapias, fornecendo uma abordagem integrada e abrangente.

Os psiquiatras da infância e da adolescência observam e intervêm junto de uma grande variedade de pacientes desde o nascimento aos 18 anos, que podem apresentar:

Problemas do neurodesenvolvimento:
• Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção
• Perturbação do Espetro do Autismo
• Perturbação de tiques

Problemas emocionais e comportamentais:
• Perturbações disruptivas, do controlo dos impulsos e do comportamento
• Perturbações de eliminação (enurese, encoprese)
• Perturbações do humor
• Perturbação de ansiedade
• Perturbação obsessivo-compulsiva
• Perturbações relacionadas com trauma e fatores de stress
• Perturbação da vinculação
• Perturbações sono-vigília

Outros problemas significativos de saúde mental:
• Perturbações da alimentação e da ingestão
• Perturbações psicóticas
• Perturbações dissociativas e de sintomas somáticos
• Comportamentos auto-lesivos e tentativas de suicídio
• Perturbações regulatórias do processamento sensorial